terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Atenção Necessária

Com o crescimento do mercado, as perspectivas de abertura de novas vagas para farmacêuticos são promissoras. A presença do profissional em farmácias e drogarias, mais do que uma exigência legal, pode representar um diferencial competitivo


POR GABRIELA EGITO



Em um cenário econômico que deixa cada vez menos espaço para disputas baseadas somente em descontos substanciais ao consumidor, a presença do farmacêutico no ponto-de-venda, além de exigida por lei, pode representar um grande diferencial para farmácias e drogarias. Além de ser o responsável técnico pelo estabelecimento, esse profissional está apto a agregar uma série de serviços ao canal.

São mais de 114 mil farmacêuticos no País, a grande maioria atuando no varejo, embora a profissão permita exercer cerca de 70 diferentes atividades em diversos setores. Em farmácias e drogarias, a lei exige que estejam presentes em horário integral. Eles zelam pelo cumprimento das normas vigentes, gerenciam o giro de medicamentos controlados, além de orientar os clientes sobre o uso correto de remédios e até mesmo sugerir a melhor solução, em casos que prescindam de prescrição médica.

Por sua conduta ética e compromissada com o bem-estar da população, conferem credibilidade ao estabelecimento. "Este profissional é reconhecido pela população e também pela classe médica. A drogaria é a porta pela qual a população busca socorro e orientação. E o farmacêutico é o primeiro contato; portanto, de suma importância", diz o farmacêutico e proprietário da Drogaria Cristo Rei, Eraldo Galvão.

"Hoje boa parte dos empresários do setor tem uma melhor compreensão sobre a importância da presença do farmacêutico e sua interferência positiva na relação com seus clientes, o que vem ampliando a receptividade do profissional", confirma o presidente da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), Jorge Cavalcanti.

Mas ainda há exceções: "Alguns vêem o farmacêutico como um custo obrigatório por lei, o que é um erro, porque ele só tem a somar", diz o consultor da Pharmanet, César Roberto. "Há estabelecimentos que não exploram o potencial do farmacêutico, restringindo sua ação à de responsável técnico", afirma o coordenador do curso de farmácia do Centro Universitário São Camilo, Alexsandro Macedo da Silva.

(fonte: http://guiadafarmacia.com.br/Edicoes/194/especial-farmaceutico-atencao-necessaria-120325-1.asp)

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