
No primeiro semestre de 2003, foram notificados 274.494 casos de dengue, ou seja, uma redução de 62,6% quando comparado ao mesmo período de 2002. Entretanto, poderá ocorrer casos de dengue, especialmente no período de chuvas pelo acúmulo de água em caixas d'água, barris, tambores, vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, tanques, cisternas, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores e muitos outros onde a água da chuva é coletada ou armazenada.
Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica.
O primeiro sintoma do Dengue Clássico é a febre alta (39° a 40° C), de início abrupto, seguido de dor de cabeça, dor muscular, cansaço, dor nas articulações, perda do apetite, dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos, manchas vermelhas pelo corpo, coceira na pele.
Já os pacientes com Febre Hemorrágica do Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. O Ministério da Saúde alerta que alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico.
Pelo fato desses sintomas serem comuns a muitas outras doenças, a automedicação (uso de medicamento sem a prescrição, orientação ou o acompanhamento do médico), torna-se uma prática comum pela população, podendo levar ao atraso na procura de um atendimento médico.
O uso de analgésicos e antiinflamatórios nessa fase inicial da doença pode "mascarar" o Dengue e dificultar o seu diagnóstico clínico, pois atua como paliativo dos sintomas. Além disso, para o tratamento do Dengue Clássico devem ser evitados os salicilatos (ácido acetilsalicílico, ácido salicílico, diflunisal, salicilato de sódio, metilsalicilato, dentre outros), pois podem favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas, confundindo-se com a Febre Hemorrágica do Dengue.
A pessoa deve manter-se em repouso, beber muito líquido (inclusive soro caseiro) e se possível procurar orientação médica. O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas (febre e dor), reposição de líquidos perdidos.
Conheça o mosquito da dengue:

(Fonte: ANVISA NOTÍCIAS, retirado do site: www.prdu.unicamp.br/dengue/)









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