
(artigo retirado do site: www.revistasalute.com.br/?m=20070901)
Não é necessário dizer o quanto habilitados são os profissionais que nos prescrevem medicamentos, médicos e dentistas. Eles têm por sacerdócio cuidar para que nosso bem maior, a saúde, esteja em excelente estado e assim permaneça.
Antibióticos para matar fungos e bactérias;
Antiinflamatórios para acabar com as irritações provocadas por agentes externos;
Antihipertensivos para controlar a pressão arterial;
Analgésicos para combater a dor
…
São tantos os medicamentos e suas respectivas finalidades! E cada uma destas classes de medicamentos possui inúmeros princípios ativos. Por que não só existe um único antiinflamatório ou um só antibiótico? Simples, nós somos diferentes. Mesmo tendo os sintomas parecidos eu e você provavelmente deveremos tomar teremos de tomar medicamentos diferentes porque nosso metabolismo difere um do outro. O que minha vizinha já tomou para enxaqueca e funcionou, pode não servir para mim nem para você fazer em mim.
Certo dia, atendi um paciente lá na farmácia que o seu médico havia prescrito um medicamento com dois antibióticos: Amoxicilina + Clavulonato de Potássio. Este paciente não queria tomar o medicamento prescrito, pois achou que o mesmo seria forte demais e solicitou um outro com apenas uma das drogas acima citada. Expliquei-lhe que a associação de duas ou mais drogas é positiva, pois amplia a atuação terapêutica. Enquanto um dos antibióticos iria agir combatendo a infecção nas vias respitarórias, o outro seria mais específico para o sistema digestivo, incluindo a garganta. Diante desta explicação, o paciente entendeu o porquê do médico ter prescrito aquela associação. Ele apresentava um quadro infeccioso, tanto nas vias aéreas (sistema respiratório) como garganta (Trato-digestivo). Também, foi orientado a fazer uso até o último dia do tratamento recomendado pelo médico, pois os sintomas iriam desaparecer em dois ou três dias, mas existiriam colônias bacterianas resistentes que precisavam ser exterminadas ainda e por isso o tratamento deveria ir adiante mesmo na ausência de sintomas.
Algumas dicas:
* Não saia do consultório com dúvidas. Pergunte ao médico ou dentista para que serve cada medicamento prescrito;
* Caso a letra do médico esteja de difícil leitura, pergunte o nome do medicamento e escreva com sua letra no verso da receita;
* Pergunte ao seu médico se existem medicamentos genéricos correspondentes ao que ele prescreveu. É mito dizer que medicamento genérico não funciona. Insista para que o profissional lhe dê o nome genérico;
* Na Farmácia, ainda permanecendo dúvidas, consulte o farmacêutico. Ele é um profissional de nível superior preparado para esclarecer suas dúvidas e ajudar na adesão terapêutica. Inclusive com dicas não medicamentosas.
Palavra de farmacêutico: é o melhor remédio.









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