Prisão de ventre. Intestino preguiçoso. Intestino preso. Constipação. Seja qual for o nome, o fato é que muitas pessoas conhecem os incômodos causados pelo mal funcionamento do intestino. A prisão de ventre, cujas causas podem ser orgânicas ou psicológicas, compromete a qualidade de vida e pode ser tratada com medicamento seguro, como o laxante à base de bisacodil. Entretanto, é preciso desmistificar algumas questões relacionadas ao intestino preguiçoso e também sobre o tratamento.
Laxantes são seguros para tratar a prisão de ventre
VERDADEIRO - De acordo com os resultados de uma pesquisa global em larga escala, anunciada no final de 2006, durante a 14ª Semana de Gastroenterologia da União Européia (UEGW 2006, na sigla em inglês), a comunidade médica valoriza o entendimento do paciente e das ações terapêuticas sobre a prisão de ventre, pois toda terapia começa com boa orientação e avaliação médica e finaliza com a indicação do melhor tratamento. Nesse sentido, drogas consagradas para o tratamento do intestino preguiçoso - como bisacodil, que é o princípio ativo de Dulcolax® - continuam sendo o meio mais seguro e eficaz para tratar a prisão de ventre.
Só sofre de prisão de ventre quem não vai ao banheiro pelo menos uma vez ao dia
FALSO - De acordo com o gastroenterologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Décio Chinzon, a prisão de ventre é diagnosticada quando um paciente defeca menos de três vezes por semana e as fezes são duras e secas. Assim, o "normal" varia de pessoa para pessoa. Alguns vão ao banheiro uma vez ao dia; outros, mais de uma; e há quem vai somente três ou quatro vezes por semana. Tudo isso depende do sistema digestivo de cada um, da alimentação e do estilo de vida. Se o indivíduo vai ao banheiro menos de três vezes por semana, realiza muito esforço para isso e nota traços de sangue nas fezes, provavelmente está com prisão de ventre. O ideal é consultar um médico de confiança para o correto diagnóstico. Dor abdominal, dificuldade em ir ao banheiro, flatulência e inchaço são algumas das principais características do problema.
Nutrição e estresse são as causas da prisão de ventre
EM TERMOS - Segundo dados apresentados na UEGW 2006, 90% dos que sofrem com a prisão de ventre consideram que a nutrição e o estresse são as causas mais comuns do problema. Entretanto, embora contribuam, a dieta e estilo de vida não são as maiores causas do mal. Outras razões incluem dieta pobre em fibras, pouca ingestão de água, falta de exercícios físicos, algumas doenças, uso de certos medicamentos, mudanças na rotina (como viagens e feriados) e alteração no metabolismo, segurar a vontade de ir ao banheiro, recuperação de cirurgias e gravidez.
Laxantes viciam
FALSO - A mesma pesquisa apresentada durante a UEGW 2006 também detectou que laxantes como o bisacodil e o picosulfato de sódio não viciam e podem ser considerados tratamentos seguros e eficazes para tratar a prisão de ventre. Segundo o Dr. Décio Chinzon, o vício de um medicamento só pode acontecer quando afeta o cérebro - como ocorre com a nicotina e o álcool. Bisacodil, entretanto, não afeta o cérebro e, conseqüentemente, não causa dependência."
Grávidas e crianças não podem fazer uso de laxantes
FALSO - O princípio ativo bisacodil, foi lançado em 1952 na Alemanha e em 1959 no Brasil. Seu diferencial é a previsibilidade - a pessoa sabe que, ao ingerir um comprimido à noite, por exemplo, sentirá os efeitos pela manhã - o que também está relacionado à eficácia. Além disso, é seguro e suave devido a um revestimento especial dos comprimidos que resiste aos sucos gástricos ácidos do sistema digestivo. Como conseqüência, é dissolvido somente onde seu princípio ativo deve fazer efeito: no intestino, onde promove o estímulo dos movimentos naturais (peristaltismo), facilitando a evacuação. O Dr. Décio Chinzon afirma que não há registros de efeitos indesejáveis após o uso do medicamento por grávidas ou crianças, mas o médico recomenda a consulta prévia a um especialista: ginecologista, no caso das grávidas, e pediatras no caso das crianças.
(fonte: http://www.eagora.com.br/ler.php?idnew=51665. )
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