segunda-feira, 20 de outubro de 2008

No DF, receitas médicas terão que ser feitas no computador

Hospitais têm até 90 dias para implementar o sistema.
Secretaria de Saúde diz que não conseguirá cumprir o prazo.


Do G1, com informações do DFTV

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, sancionou na sexta-feira (10) uma lei que obriga que todas as receitas feitas por médicos e dentistas nos hospitais públicos e particulares do DF sejam informatizadas. O prazo para a implementação do sistema é de 90 dias.

Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, já existe um projeto de informatização da rede pública, bem mais amplo, que prevê o arquivamento de toda a história do paciente.

Mas o órgão acredita que três meses seja um prazo curto para a instalação do sistema eletrônico. "Certamente vamos ultrapassar os 90 dias porque vamos ter de implantar a informatização como um todo, o que cobre prontuário eletrônico", afirma o assessor da secretaria, Lúcio Pereira.

Para o presidente do Sindicato dos Médicos do DF, Cezar Galvão, a iniciativa deve beneficiar os pacientes, mas é preciso dar tempo para os profissionais da rede pública se adequarem. "Tem que ter um prazo cabível para capacitar os profissionais, nem todos sabem utilizar a internet e possivelmente há que se fazer capacitação com o tempo adequado. Vamos ter um prontuário único, o administrador vai poder monitorar gastos e o médico vai ter condição de prestar melhor atendimento à população", diz.

Pacientes

A medida visa acabar com as dificuldades para compreender a letra de médicos. "Não entender nem a hora da medicação, nem nada, é difícil", conta a dona de casa Clarisvelce Teixeira.

O autônomo Nivaldo Costa também reclama. "[O médico] só faz uns garranchos lá e só quem entende é o farmacêutico."

"Acontece de a gente levar o e o farmacêutico dar um similar, a gente nem sabe o que tá dando em casa", diz a tatuadora Diuvanira Mendes.

Segundo a farmacêutica Alessandra Nunes, às vezes é preciso ligar para o médico quando há dúvidas sobre o que está escrito. "Isso ocorre muito no nosso dia-a-dia, algumas letras de alguns médicos podemos confundir de dois a três tipos de medicamentos, levando mais riscos à vida do paciente", diz.


(fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL797274-5598,00-NO+DF+RECEITAS+MEDICAS+TERAO+QUE+SER+FEITAS+NO+COMPUTADOR.html)



Amigos...

Notícia muiiiito boa para nós, farmacêuticos. Já existe uma lei que diz que a receita médica tem que ser L-E-G-Í-V-E-L...e já faz tempo, porém ela não é respeitada! A ilegibilidade das receitas é um dos maiores problemas no dia-a-dia do farmacêutico. E a responsabilidade por qualquer erro é nosso...

Mas aí eu pergunto...de quem é a receita? do farmacêutico??? Claro que não! A receita médica é um documento do paciente e é ele o mais interessado no que está escrito...logo, a receita deveria ser legível justamente para o paciente entender e não somente para o farmacêutico. Portanto muita coisa deve mudar...o médico tem que ter consciência que precisa melhorar a aparência da receita, o farmacêutico tem que ter ética em dispensar e orientar corretamente de acordo com a receita e o paciente tem que começar a se interessar mais pela consulta médica, interagir mais com o médico, tirar suas dúvidas, entender os nomes dos medicamentos prescritos, etc...

Se todas as receitas forem feitas no computador, um grande passo será dado! O cliente/paciente saberá certinho o que está escrito na receita, qual foi o medicamento prescrito pela médico, e com certeza muitos erros que ocorrem poderão ser solucionados, como troca de medicamentos, dosagem errada, etc...E a pessoa que mais sairá ganhando é o próprio paciente/cliente/consumidor!!!

Espero que essa medida vire exemplo para o nosso país!!!

εїз ViViAn ★ Sbrussi /(",)\

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