Medicamentos usados no dia-a-dia por muitas pessoas, geralmente sem orientação médica, representam um grande risco quando ingeridos por quem vai assumir o volante de um veículo. Antigripais comuns, vendidos sem receita, e até mesmo o aparentemente inofensivo Buscopan (usado em crianças e também para aliviar cólicas menstruais) podem provocar acidentes, pois interferem na capacidade do motorista de manter o nível de atenção necessário para dirigir com segurança.
O médico Moise Edmond Seid, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), fez este alerta durante o 2º Seminário de Transporte e Segurança, realizado em São Paulo no dia 22 de agosto pela Scania, NTC&Logística e Abramet. Seid orienta as empresas a exigirem que o motorista apresente a receita do remédio a um médico da firma, antes de usá-lo, para que o especialista avalie se ele está apto a conduzir o veículo.
Em muitos casos, ele recomenda que o profissional não assuma o comando de um veículo ao iniciar o tratamento. O especialista ressalta ainda a necessidade de se proibir a associação de remédios com álcool. "Muitas substâncias provocam sonolência, aumento do tempo de reação, dificuldade de enxergar e até convulsão, o que pode ser agravado pelo uso concomitante do álcool", alertou.
Os antigripais, por exemplo, são vendidos livremente em farmácias, mas contêm anti-histamínicos (antialérgicos), advertiu o diretor da Abramet, lembrando que a sensibilidade aos medicamentos varia muito de uma pessoa para outra. "Estas substâncias provocam grande sonolência em alguns indivíduos".
A Abramet propõe que sejam impressos símbolos de alerta nas embalagens dos produtos que interferem no ato de dirigir. Se o medicamento for antidepressivo ou antiepilético, então, os riscos aumentam, observou o especialista. "Dirigir sonolento é um grave problema de saúde pública", advertiu Moise Seid, afirmando que o sono é um dos principais causadores de acidentes de trânsito, classificados como a segunda maior causa de morte no País.
O médico Moise Edmond Seid, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), fez este alerta durante o 2º Seminário de Transporte e Segurança, realizado em São Paulo no dia 22 de agosto pela Scania, NTC&Logística e Abramet. Seid orienta as empresas a exigirem que o motorista apresente a receita do remédio a um médico da firma, antes de usá-lo, para que o especialista avalie se ele está apto a conduzir o veículo.
Em muitos casos, ele recomenda que o profissional não assuma o comando de um veículo ao iniciar o tratamento. O especialista ressalta ainda a necessidade de se proibir a associação de remédios com álcool. "Muitas substâncias provocam sonolência, aumento do tempo de reação, dificuldade de enxergar e até convulsão, o que pode ser agravado pelo uso concomitante do álcool", alertou.
Os antigripais, por exemplo, são vendidos livremente em farmácias, mas contêm anti-histamínicos (antialérgicos), advertiu o diretor da Abramet, lembrando que a sensibilidade aos medicamentos varia muito de uma pessoa para outra. "Estas substâncias provocam grande sonolência em alguns indivíduos".
A Abramet propõe que sejam impressos símbolos de alerta nas embalagens dos produtos que interferem no ato de dirigir. Se o medicamento for antidepressivo ou antiepilético, então, os riscos aumentam, observou o especialista. "Dirigir sonolento é um grave problema de saúde pública", advertiu Moise Seid, afirmando que o sono é um dos principais causadores de acidentes de trânsito, classificados como a segunda maior causa de morte no País.
Veja algumas substâncias que prejudicam a direção veicular:
Medicamentos ---------> O que eles provocam
Ansiolíticos, tranqüilizantes (Lexotan, Lorax, Dienpax)--> Sonolência e aumento do tempo de reação
Antidepressivos tricíclicos (Tryptanol, Tofranil, Anafranil)--> Perda de cognição, midríase (dilatação da pupila e dificuldade de visão)
Neurolépticos (Haldol)--> Aumento do tempo de reação, sedação e sonolência
Hipnóticos (Dalmadorm, Dormonid, Rohipnol)--> Sonolência
Antiepilépticos (Gardenal, Hidantal)--> Sonolência e confusão mental
Analgésicos (Tylex, Tramal)--> Aumento do tempo de reação
Relaxantes musculares (Tandrilax, Mioflex)--> Sonolência e aumento do tempo de reação
Estimulantes (anorexígenos/ anfetaminas)--> Insônia, irritabilidade, agressividade e efeito rebote
Analgésicos/ opiáceos (derivados da morfina)--> Sonolência
Anti-hipertensivos (Aldomet)--> Sedação e letargia
Anti-alérgicos (Fenergan)--> Sonolência
Anti-eméticos (Plasil)--> Sedação
Anti-espasmódicos (Buscopan)--> Embaçamento nas vistas
Hipoglicemiantes orais e insulina (Daonil, Diabinese)--> Hipoglicemia
Broncodilatadores (Aerolin, Aminofilina)--> Taquicardia, tremores e convulsão
(fonte: www.anacletobasso.com.br/sites/all/pg=9)
(figura - fonte: http://yehudabenelin.blogspot.com/2007/12/rir-pra-no-chorar.html)
Ótima matéria!!! Aliás, outro importantíssimo assunto relacionando aos motoristas. Medicamentos...quero lembrar da auto-medicação, que muitas pessoas acham que não é perigosa, mas podem, simmm, trazer sérios problemas de saúde e aqui um exemplo de perigo "social"...medicamentos que são comprados sem receita médica, usados no dia-a-dia, muito conhecidos, também podem provocar acidentes. É coisa séria!!! É necessário ficarmos atentos aos medicamentos que usamos!!!
εїз ViViAn ★ Sbrussi /(",)\
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