segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

CADA UM APRENDE DE UM JEITO

* Gressiele Cazella


Existem crianças altas e baixas, loiras e morenas, gordas e magras. Algumas nasceram em lares com pai, mãe e irmãos, todos alfabetizados e leitores. Outras nem conhecem os pais, moram com os avós, os tios, um parente distante. Muitas viajam nas férias, conhecem o mar, o mato e gente de lugares variados. Há quem nunca tenha saído do bairro em que nasceu. Ninguém é igual a ninguém. Cada pessoa tem uma história particular e única formada por sua estrutura biológica, psicológica, social e cultural. É assim na vida, é assim na escola. A questão é como elaborar um projeto de ensino que atenda a todos os alunos, sem exceção, dos mais sensíveis aos mais pragmáticos, dos mais competitivos aos mais colaborativos dos mais lentos aos mais rápidos, do vindos de lares desestruturados aos que tem família com laços sólidos, dos portadores de necessidades especiais aos superdotados.

Caro professor (a), saiba respeitar o ritmo de cada criança e preparar estratégias de ensino que privilegiem as atividades diferenciadas. Para descobrir quais são as reais necessidades da classe, o ideal é:
- examinar se o ambiente permite que todos se expressem livremente;
- observar os alunos durante as atividades cotidianas;
- avaliar as habilidades potenciais de cada estudante;
- criar situações-problema e ver o desempenho individual da garotada;
- sempre que possível, trocar informações e idéias com outros professores e mostrar que você se importa com o progresso da turma.

Conseguir enxergar as características pessoais de cada aluno é um dos grandes desafios do dia-a-dia na sala de aula, mas é condição indispensável para que o ato de ensinar seja eficaz, pois os conteúdos só fazem sentido quando estão ligados aos interesses dos estudantes.


Gressiele Cazella
Psicóloga CRP 08/11479
Pós-Graduada em Psicologia do Trabalho, Educação Especial e em Ciências da Família
gressiele@hotmail.com

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