terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O Avarento


Um avarento, após transformar em ouro todos os seus haveres, fundiu o metal numa única barra, que enterrou em determinado lugar, enterrando, com ela, a própria alma.

Costumava ir diariamente contemplar seu tesouro. Certo dia, um indivíduo, compreendendo sua tortura, resolveu desenterrar a barra e levá-la consigo.

Quando o avarento retornou ao lugar onde enterrara o ouro, encontrou-o vazio. Pôs-se, então, a chorar e a puxar os cabelos. Alguém que por ali passava, após inteirar-se do motivo de tão grande desespero, disse-lhe:

─ Não se entristeça assim, meu amigo! Embora você tivesse ouro, na verdade, não o possuía. Pega uma pedra, esconde-a no mesmo lugar e imagine que ali está o ouro que se foi. A pedra será para você o mesmo que o ouro, pois, pelo que observei, quando o ouro verdadeiro ali estava, você não o utilizava para nada.

MORAL:
Ter e não desfrutar é o mesmo que não ter.


(fonte: http://vevel2002.spaces.live.com/blog/)

Um comentário:

Camila disse...

Adorei a moral dessa história! É verdade!