sábado, 21 de março de 2009

Você tem sede de quê?

por Paulo Angelim

Vamos supor que a sua empresa tomou a medida drástica e absurda de não fornecer mais água potável para seus funcionários, deixando que cada um se virasse para saciar a sede. Pois bem, além de espernear, gritar e chorar, declarando quão estúpida e injusta foi essa decisão, o que você faria? Começaria a procurar um novo trabalho, entraria com um processo contra a empresa ou iria denunciá-la?

É possível que alguns, ou muitos, fizessem alguma coisa parecida. Mas eu pergunto: e quanto à sede, o que você faria? Enquanto a empresa não resolvesse a ausência de água ou não chegasse uma liminar judicial obrigando-a a restabelecer o fornecimento, você ficaria sem beber água, com sede? Quer saber a verdade? É muito provável que você desse o seu jeito. Traria uma garrafinha de casa ou compraria. Afinal, sede é inegociável, ou você a satisfaz ou sente as conseqüências dessa necessidade não suprida, certo?

Agora responda: produzir muito, fazer a diferença e obter grandes resultados são, para você, necessidades reais, assim como nutrir o seu corpo? Quando você não alcança isso, quando não atinge o sucesso no que faz, sua alma dói? Você se inquieta, se incomoda como se estivesse com muita sede? Acompanhe meu raciocínio: você concorda que estar motivado, entusiasmado e comprometido é imprescindível para obter grandes resultados, para alcançar o sucesso? É lógico que sim! Mas se a empresa não desse isso, não trabalhasse as questões motivacionais, não promovesse um ambiente motivador, o que você faria? Aceitaria esse quadro e depois usaria isso como desculpa para justificar os maus resultados? Se sua resposta for sim, desculpe-me, mas ser um sucesso não é algo que realmente lhe incomoda, que lhe dá náuseas ou que lhe faz gemer de dor. Em uma situação assim só caberia uma resposta para os grandes campeões: “Eu iria em busca de motivação, independente de a empresa tomar ou não essa iniciativa, fazer ou não algo por mim!”.

Quem se levanta e anda alcança!

A pessoa que tem sede não deixa de tomar água porque alguém, supostamente responsável por fornecê-la, não a fornece. Quem tem sede busca saciá-la, quem tem sede de vencer, de fazer a diferença, vai beber nas fontes motivacionais, independente se lhe mostrem o caminho ou não, pois não suporta a dor do fracasso ou do insucesso.

Os vencedores, quando não encontram as condições ideais para o desenvolvimento de suas atividade, simplesmente as criam. E você, é daqueles que gasta energia e tempo reclamando ou se concentrando em evoluir, criando as condições interiores para a vitória? Isso não é difícil. Por mais inóspito ou árido em motivação que possa parecer ou ser o ambiente que o cerca, a vida sempre coloca duas fontes inesgotáveis para você nutrir sua automotivação: os textos que lemos e as pessoas com quem nos relacionamos.

É impossível que você, se procurar, não consiga encontrar em revistas, livros, artigos na internet ou em conteúdos literários algo que abra sua mente para a visão e atitudes positivas. Assim como é impossível que não exista em seu círculo de convivência, dentro ou fora do trabalho, pessoas inspiradoras que possam ajudar você a chegar mais longe, pular mais alto e conquistar mais. Mas é tudo uma questão de você tomar essa iniciativa. Tem muita gente que não alcança, pois espera que algo aconteça. Não me canso de dizer que, muitas vezes, se não em quase todas, quem espera cansa, mas quem se levanta e anda, alcança. Por isso, levante-se e beba da fonte da água viva que a vida reserva para você nutrir sua automotivação e seu entusiasmo. Leia e se relacione mais e melhor. A sede da sua alma e da sua carreira agradecerá.



Paulo Angelim é arquiteto, pós-graduado em Gestão de Marketing e empresário imobiliário. Consultor e palestrante nacional em marketing, vendas, crescimento pessoal e mercado imobiliário.
E-mail: pauloangelim@uol.com.br

(fonte:
http://www.motivaonline.com.br/php/materia.php?id=48149)

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