sexta-feira, 1 de maio de 2009

7 Ações para Manter a Motivação de sua Equipe

por Redação Liderança


Para diminuir ou mesmo eliminar os três fatores básicos de desmotivação, muitas vezes é preciso mudar totalmente a forma de uma empresa trabalhar. Entretanto, existem algumas atitudes relacionadas ao líder que também podem frear essa tal desmotivação.

Talvez a principal atitude que o líder deve tomar frente a seus funcionários é dar-lhes um senso de segurança, com o qual tenham a certeza de que podem tentar coisas novas – e errar – sem colocar seus empregos em risco. Mas esse é apenas o começo. A seguir, algumas práticas e ações que irão ajudar sua equipe a preencher suas expectativas de senso de conquista, de justiça e de camaradagem e a manter o nível de entusiasmo dos primeiros tempos da empresa. Acompanhe:

AÇÕES RELACIONADAS À CONQUISTA

- Dê a sua equipe um propósito, uma missão específica, além da missão da empresa – Dê a eles uma razão sólida e relevante para estarem ali, para levantarem da cama todas as manhãs. Isso significa muito mais do que salário. Não se trata da forma como documentos são preenchidos ou como cheques são passados. É sobre o que cada pessoa está fazendo ali, em que está dedicando horas e horas de sua vida. Criar essa missão é uma ferramenta poderosa. Mas igualmente importante é a habilidade do líder em explicar e comunicar a seus subordinados a razão por trás da missão. É comunicar a importância daquele trabalho às pessoas que dependem dele, tanto dentro como fora da empresa.

- Reconheça – Líderes devem se certificar de que todas as contribuições de seus funcionários, grandes ou pequenas, são reconhecidas. Ainda existem gerentes que acham que o fato da pessoa manter o emprego e ser paga já é reconhecimento suficiente, mas eles próprios esperam mais de seus trabalhos. Funcionários valorizam e muito um reconhecimento, um cumprimento. E poucas coisas desmotivam mais do que aquele tipo de gerente que nunca elogia e é rápido ao criticar erros. Reconhecimentos não precisam ser em dinheiro. Basta um gesto, uma palavra que reafirme ao funcionário que ele está no caminho certo e que tem o apoio do líder para continuar a tomar ações similares.

- Seja um facilitador para seus colaboradores – Excesso de controle, microgerenciamento, necessidade de estar presente em cada ação é o mesmo que matar a iniciativa de sua equipe. Sua função, como líder, é ser um facilitador, fornecer as ferramentas e condições para que as coisas sejam feitas. Seus funcionários, nesse sentido, são seus “clientes”. Nessa situação, o líder deve ter total compreensão do que é importante para que seus funcionários façam seu trabalho de maneira mais eficiente. E, se você não tiver condições de fornecer algum item ou condição, seja honesto a esse respeito. Não prometa algo que você e a empresa não podem dar. Você aumenta assim o seu nível de confiança.

- Estimule-os a se aprimorarem continuamente – Primeiro, deixe claro à sua equipe o quanto reconhece os pontos fortes e iniciativa que mostraram e o que todos têm a ganhar com as melhorias que você irá sugerir. Assegure-se de que o feedback é relevante para cada nível de funcionário. Não adianta pedir para um faxineiro desenvolver, de uma hora para outra, as habilidades e conhecimentos de um gerente. Faça com que todos galguem níveis de competência com segurança, para não ter ninguém frustrado e desestimulado.

AÇÕES RELACIONADAS À JUSTIÇA

- Esforce-se para ter uma comunicação aberta e completa – Um dos grandes erros nos negócios é comunicar só o que “se pode dizer” e apenas para quem “precisa saber”. Gerentes que agem assim pensam que estão controlando a informação quando, na verdade, estão alimentando uma rede de fofocas e desinformação sem fim. A censura e o jornalismo chapa-branca nos anos 1970 não impediram as pessoas de saberem a respeito dos porões da ditadura, mesmo naquela época. Essa fonte de informações não-oficial só ocorre porque as pessoas têm uma necessidade de saber o que acontece na empresa. Afinal, é ali que eles passam a maior parte do dia, realizam trabalhos que os fazem sentir úteis. Informação, nesse sentido, é segurança. Sem informação, é como briga de foice no escuro. E a melhor maneira de certificar-se a quantas anda a informação é só perguntar ao seu pessoal. Pergunte se eles acham que sabem o suficiente para executar um bom trabalho, se existe mais alguma coisa que você pode mostrar, números, tendências etc. que podem melhorar a performance deles. Por fim, não se esqueça de que a comunicação é uma via de duas mãos. Quanto mais você dá a eles, mais pode pedir de volta, conseguindo dados valiosos sobre como cada funcionário se sente, as idéias para melhorar o trabalho, entre outras.

- Encare o baixo desempenho – Identifique e aja rapidamente sobre os funcionários de sua equipe que trabalham abaixo de qualquer média aceitável. Existem funcionários que, não importa o ambiente, não importa a abertura, não importa a comunicação, não conseguem desempenhar suas funções. São “alérgicos” ao trabalho ou, pelo menos, ao tipo de trabalho que você gostaria que eles desenvolvessem. Como diz a piada, são funcionários que vão longe. E quanto mais cedo e mais para longe da sua empresa forem, melhor. Você irá aumentar o moral dos outros 95% dos funcionários – os que trabalham bem – que verão, em sua atitude, que as regras realmente são aplicadas naquela equipe. Muitos irão até agradecer a você por ter retirado aquele obstáculo à boa performance do caminho.

AÇÕES RELACIONADAS À CAMARADAGEM

- Promova o trabalho em equipe – Se for possível, faça com que alguns projetos e ações da sua equipe sejam autogerenciáveis. Essas equipes têm autoridade sobre assuntos de qualidade, administração do tempo e prazos, métodos de trabalho e outros fatores (para mais informações, Liderança & Supervisão nº 25, edição de julho/06) . Promover o trabalho em equipe também necessita de uma sintonia fina permanente. Pessoas nem sempre se dão bem umas com as outras. Verifique sem parar quem trabalha melhor com quem, quem tem dificuldades com quem. Algumas vezes, as pessoas se dão bem 29 dias por mês. Chega o dia em que uma tarefa específica precisa ser feita, e aí falta pouco para uma voar no pescoço da outra. Fique de olho.



(fonte: http://www.lideraonline.com.br/php/materia.php?id=48365)

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