Pequenas mudanças podem resultar na felicidade tão desejada
Por Milena Lhano
Recentemente, ao acessar o site Minha Vida, me deparei com a seguinte enquete: "O que mais te estressa?" Por curiosidade, cliquei para ver a porcentagem dos resultados, e para a minha surpresa o ranking era o seguinte: Filhos 10%, Trânsito 18%, Trabalho-19%, Falta de tempo 23% e Relacionamento 30%. Esses dados me levaram a uma reflexão que eu compartilho com vocês: "Por qual motivo as pessoas têm se estressado mais com os seus companheiros do que com o trânsito que anda insustentável ou com a falta de tempo que por vezes nos faz abdicar de alguns prazeres pessoais?"
Aliando os meus conhecimentos às minhas idéias e experiências profissionais e pessoais, cheguei à conclusão que os principais motivos para tal estatística são a rotina, a frustração pela falta de tempo para a família, a irritabilidade por desejar que o outro seja como você, as brigas, os ataques de ciúme, a ex, o colega de trabalho, as crianças pequenas, as contas da casa, a situação financeira do casal, a falta de sexo, falta de diálogo e as manias irritantes, entre outros hábitos.
Portanto, sugiro essas ações como forma de ajudar a reduzir o estresse, e deixar de fazer parte dessa triste estatística, pois é no relacionamento que devemos nos sentir mais felizes, amados, completos e realizados.
1- Diminua o ritmo e procure ir se acalmando e relaxando no caminho do trabalho para casa, ouvindo uma música ou lendo um livro, para que você não chegue em casa na fúria e despeje toda a sua raiva e frustração no primeiro que aparecer na sua frente. Não se esqueça que os familiares e os parceiros não são culpados pelos seus problemas no trabalho.
2- Durante as refeições e principalmente os jantares comemorativos, procure falar a respeito de vocês, dos sonhos e dos planos para o futuro, aproveitando esse tempo para conversas agradáveis e não cobranças, acusações e brigas.
3- Procure atividades que agradem aos dois e que possam ser feitas em conjunto para sair da rotina, como por exemplo, caminhar no parque, correr de Kart ou passear na praia. Mas lembre-se que tudo deve ser feito na base da diversão e não da disputa, pois vocês não são rivais e não existe "o melhor" ou "o campeão" no casal.
4- Converse com o seu parceiro (ou parceira) sobre os seus problemas, ao invés de despejá-los sobre o outro. Se algo está acontecendo na sua vida, converse e exponha os seus sentimentos, ao invés de gritar "Não é da sua conta" ou "Não adianta, você não entende." Lembre-se que o fardo quando compartilhado é mais fácil de ser carregado.
5- Evite "dar motivo" para brigas fazendo coisas que você sabe que a outra pessoa não gosta. Por exemplo, demorar muito para se arrumar e se atrasar ou deixar o banheiro bagunçado e o quarto desarrumado.
6- Respeite a individualidade do outro e permita a ele momentos de solidão e reflexão. Se a sua namorada estiver de TPM ela vai querer ficar sozinha, recolhida em seu canto, mas não é por que ela não te ama, e sim porque quer te poupar do mau humor e da irritabilidade típicos desse período.
7- Evite criticar a família da outra pessoa, pois não é só você, mas todo mundo exige respeito com a mãe, o pai e os irmãos, por mais diferentes e desagradáveis que eles sejam. Também não impeça que as crianças convivam com os avôs e tios.
8- Compartilhe a educação do filho conversando antes de tomar qualquer decisão, para que um não acabe tirando a autoridade do outro, ou passando por cima da confiança do companheiro e das regras da casa. As mães, por exemplo, têm o péssimo hábito de permitir que as crianças saiam sem a autorização do pai, daí, quando o marido chega em casa e não encontra os filhos a briga é inevitável.
9- Amplie a sua forma de ver o mundo, não enxergue tudo com os seus olhos e nem exija que os outros vivam ou ajam de acordo com o que você acha certo. O seu marido não é obrigado a gostar de comida vegetariana, e nem a sua mulher de assistir futebol no bar com os amigos.
10- Não fique junto apenas por conveniência, pois um relacionamento é feito de amor, carinho, respeito e companheirismo. Se nada disso existe, é porque não há mais um relacionamento e sim uma convivência, que talvez até esteja extremamente desgastada e desprazeirosa para ambos.
Milena Lhano é terapeuta floral, grafóloga e iridóloga
Para mais informações, entre em contato: lhano@uol.com.br /
http://lhano.blog.uol.com.br
(fonte: http://www.minhavida.com.br/ )
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